janeiro 01, 2011

- Galeria [2] (Registros Afetivos)

Memórias, emoções, tesões e alguns delírios [2]

(Tempos vários: os bons tempos, contratempos, cada coisa a seu tempo
e até mesmo algumas estranhamente intemporais) [2] 


Marco Polo (mosaico em Gênova, Itália).
Um dos meus heróis de infância que,
aos 17 anos, se lançou ao desconhecido
e o revelou para o ocidente, narrando
as rotas, hábitos, cultura e riquezas.
Um cidadão do mundo, integrado, curioso,
interessado, aventureiro e corajoso. 

A amizade - a verdadeira amizade - talvez seja a mais pura forma de amar.
Acontece de maneira espontânea, muitas vezes involuntária mesmo; não depende de genética, etnia ou gênero; é inteiramente desapegada, não toma posses nem tempo; se mantém sem esforço ou dedicação maior, o próprio fato de existir a alimenta; e o principal, independe de presença física, ocorre num nível afetivo íntimo e pessoal, onde as vicissitudes e percalços da vida, bem como as realizações e alegrias, vão buscá-la para trazê-la à mente e ao coração. Piegas? Pode ser... mas para quem foi vitaminado com tantos e tão grandes amigos e amigas como eu fui, não importa muito o que possa parecer, é muito mais relevante agradecer e registrar.
Entretanto, o que dizer daqueles que nos marcaram, marcam ainda, em períodos de tempo impermanentes? Companheiros de viagem, colegas de escola, paixões fulminantes, amigos virtuais, pessoas que nunca veremos novamente, se é que as vimos, pois há também os personagens (verdadeiros ou fictícios) que em nós entranharam por obra e graça de autores geniais, e que carregamos no peito, cheios de carinho, relembranças e saudades. Esses, aqueles, todos, nos compõem o universo íntimo como fossem uma população ativa e consciente de nossos atos, nossos desejos, nossos sonhos, nossas verdades. Quando e onde quer que estejam, meu abraço abrangente a todos os meus afetos.


"Por eles eu vivi, por eles eu sobrevivi.
Sem alguns deles eu não estaria aqui". 


Amigos de uma vida inteira: Babi e Paulete, falecidas em 2010, no primeiro
plano. Atrás, Deco, Cleide, Cris e eu. Um dos inesquecíveis jantares na
casa de Babi e Ali, que estava ali, tirando a foto.


Rainhas do Deserto:  Ali e eu num momento meigo...


Outro jantar memorável, este bem mais antigo, na casa de
Ali e Babi (a direita) na Rua Sta. Rita, em 1978.
Deco, Ammis e eu completamos os talheres.


Paulete, nos idos de 1973, navegando para nosso venturoso acampamento na Ilha Grande.
Abaixo, Deco e Marilú, na mesma barca, a caminho do mesmo aventuroso acampamento.



Três amigos: Ali, Deco e eu, na casa do Frazão e Lilian em 2003.










Esta é a inconfundível Lilian.
Ao lado dela, Lúcia Tucker,
 outra grande amiga.

Cadê o Fra?







Duas fotos imperdíveis com a Babi:



De "noivos" no Arraiá de
Frazão e Lilian, em Boissucanga.





 














E dançando num dos muitos
memoráveis reveillons em Ilhabela,
na casa do Márcio e Bethinha.

















Márcio, uma amizade
improvável que se revelou
cheia de afinidades.
(até hoje não sei se ele
está mostrando o muque
ou me dando uma banana...) 














Bethinha, num dos raros momentos
em que conseguí reter a "entidade"
junto de nós, simples presentes...







E aqui, o grupo reunido: Cleide, Babi, Bethinha, Paulete e Márcio.







Voltando a 1970, casa do Stefan e Norma (pais da Babi), lareira acesa como
as paixões daquele tempo, todos espalhados pelo chão, cada um curtindo
seu próprio amor vivente ou a fossa do amor perdido...





Minhas duas amigas, numa pose matinal em Ilhabela

 
Stefan, um dos melhores seres humanos 
que jamais conhecí. 






Denis: difícil vai ser lembrar em qual
aniversário foi feita a foto.














Lúcia Tucker, na varanda da sua casa,
esperando o churrasqueiro terminar
de assar o lombinho.


Cris e eu, num momento guenta... 

 Malise, gloriosa em todo o esplendor da cachoeira, a caminho de Salvador em 1971.


Turma da Psicologia de Mogí das Cruzes em 1970.
Ao centro, a Betona, amiga de quatro ou mais costados,
a quem nunca saberei retribuir todo o cuidado, afeto
e carinho durante todos esses anos.
Abaixo a Turma de Mogí em 2010:
Abel (membro honorário), Vola, Bel, Betona,
Matilde e Regina. Atrás: Neusa, Ana e Marilú.


Aqui, o espaço para a Cláudia, a Claudiona, como a chamávamos.

Faleceu em 2000, muito cedo. Nos conhecemos quando tínhamos cerca de 13 ou 14 
anos, nos bailinhos; voltamos a nos encontrar em Mogí, na faculdade; ainda que 
tomando rumos bastante diversos, mantivemos sempre o imenso bem querer,
o carinho dedicado e o entendimento natural que os amigos tem, mesmo
quando não se encontram com frequência.



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Espaço para a Sandrinha e Popoto.
Sei que minha amiga tem em seu álbum 
imagem que cabe direitinho aqui.

















Luiz Fernando, meu falecido primo,
um amigo generoso por toda a vida
e um ser humano excepcional. 

Ana Maria, prima também falecida, (na foto com a Cláudia,
sua filha, ainda pequena)  e que, ao longo dos anos, 
se transformou em amiga, confidente e orientadora.
                                                                        

A foto é ruim, mas os amigos são bons (foto de 1977). 
João Lino e Laerte, descobertos na publicidade, se
transformaram em parceiros profissionais e pessoais.


Um paradoxo, está claro, mas Daniel Defoe criou
o personagem que mais me encantou na juventude:
o solitário Robinson Crusoe.


16/04/2011
Um presente muito especial de um pessoa muito especial. 
Uma nova amiga que chegou para se somar aos meus tantos afetos: Sonia.
Obrigado, querida.


















Virei Cacique. 
Só por causa 
de uma certa 
Mulher Branca.


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2 comentários:

Vera disse...

Amore
Como a tua lucidez te trouxe asas pra voar... sem ela, você não estaria aqui, escrivinhando, revivendo, se lembrando, se esquecendo..... como ela é importante e fundamental... e você acreditava que era incapaz de ser o que tem se mostrado aqui lúcido e... (as reticências falam o que você sabe que eu querira dizer). não canso de ler, de passear pelas páginas da tua memória, de ver o quanto da tua plenitude estava perdida em meio ao caos.... só posso agradecer por você ser exatamente quem é, assim, pleno de si.

Anônimo disse...

se descortinando...tão lindo...





e tão gostosamente safado,rsrsrs...